quarta-feira, dezembro 07, 2011

Recordar



Recentemente voltei à leitura de "O Hobbit". Confesso que Peter Jackson tem alguma culpa no cartório, já que a estreia do filme homónimo tem data marcada para 14 de Dezembro de 2012, daqui a pouco mais de um ano. Quero ter a história fresca na minha cabeça para estar mais atento aos detalhes e ao enredo criado para o filme.

Mas, este é apenas um pretexto, já que para se reler "O Hobbit" não são precisos filmes ou "filmes" vários. A obra por si só, já tem um peso e uma qualidade próprias que fazem qualquer apreciador de literatura fantástica repensar que livros voltar a ler.

De momento, devo estar a cerca de um terço do livro, já com todo o gang a passar pelas Montanhas Nebulosas, após a passagem por Rivendell. Bilbo já encontrou o "um anel" e Gollum. E já se escapuliu por túneis e fintou goblins (não gosto da tradução em português) para sair de vários apertos. Para aqueles que nunca leram este livro, ficam desde já informados que é aqui que Bilbo Baggins encontra o anel do poder.

Não quero estragar mais a curiosidade para quem nunca passou as vistas pelo livro. Recomendo a sua leitura, é uma obra fundamental para quem aprecia Tolkien, "O Senhor dos Anéis" e a literatura fantástica em geral. Quiçá, esta não poderá ser uma boa prenda de Natal...

Boas leituras!


Mauro Bex : maurobindo

quinta-feira, dezembro 01, 2011

domingo, novembro 13, 2011

Holy Terror = Holy Crap

Não tenho muito a dizer sobre o novo livro de Frank Miller. Do que li e reli, tudo me parece unânime. As fontes são fiáveis, toda a gente as conhece. Parece-me que o senhor anda zangado e que ainda não se resolveu, como tantos outros seus compatriotas. O resultado é um livro inútil, que no inicio parecia ter pernas para andar, por ser um livro sobre o Batman e os seus inimigos, não sobre terroristas e estadunidenses.
Enfim, fica uma crítica do conceituado Newsarama, que casca forte numa mente outrora brilhante, mas que anda por meandros obscuros. Ora leiam:

"Holy Terror is a mean and ugly book. It's a cartoonist lashing out at an easy and broad target without seemingly understanding the target. The book doesn't look at the villains in any way or explore the differences between Muslims and terrorists. It's not even concerned about defining the heroes and villains in any terms other than "right" and "wrong." Holy Terror is a book about anger and pain that is blind to anything other than revenge. There's no attempt to define the villains beyond the fact that they don't look Iike you and me. Holy Terror isn't a book that tries to be real. It just wants to lash out, thinking that that is the only response to the attacks of 10 years ago."
Retirado do site Newsarama, onde podem ler na totalidade a notícia.

O Ain´t it cool news ainda é menos bondoso:
"Arrogant. Arrogant god-damn bastard. Sloppy, arrogant work by an arrogant bastard. Frank Miller. Always building himself up bigger, taller, like some mad gaggle of robots. Always climbing. Now falling. Enjoys repetition and small sentences. Originally a proposed Batman book, this is now...something else. Instead of Batman and Catwoman and Gotham City: The Fixer and Natalie Stack and god-damn Empire City. Cold. Wet. Noisy. Haughty. But all I read is failed Batman, failed Catwoman, Failed Gotham City."
O resto aqui.

Fico a aguardar um Frank Miller com melhores dias, quer seja na 9ª ou 7ª Arte.


Mauro Bex : maurobindo

Asajj Ventress



A Sideshow lançou recentemente um novo Legendary Scale Bust, Asajj Ventress. Assassina bem mandada e treinada pelo Conde Dooku, Asajj rapidamente se tornou famosa no universo Star Wars, muito devido à serie animada "Clone Wars".









Neste link podem consultar mais detalhes sobre a escultura, já disponível para encomenda. Eu há muito tempo que estou com novas aquisições congeladas...
Aproveitem ;)


Mauro Bex : maurobindo

sábado, novembro 12, 2011

Ir ao FIBDA´11

Este ano, como é do conhecimento geral do público bedéfilo, o FIBDA teve maior ênfase no humor. O local foi o mesmo e em relação à organização, da única vez que lá estive, pareceu-me à altura. Não sei como correram as sessões de autógrafos, nem as vendas nos stands, mas em apoio humano e informações tudo esteve bem. O único reparo que faço é a não existência de multibanco para pagar as entradas, o que para um evento desta envergadura, não se compreende de todo.


Eu e o meu "arqui-inimigo" Loot, que sem disfarce se faz passar por Gabriel Martins.


Ao entrar, no piso superior, a exposição habitual dos participantes no concurso anual do Festival. Tínhamos ainda um bom labirinto sobre a história do humor e da BD, com várias personagens míticas, autores de renome de tempos idos e mais próximos, digamos que um equilíbrio interessante que poderá cativar públicos de várias idades.



Achei particularmente interessante uma projeção feita no inicio da exposição, com imagens, frases, personagens e variados autores.


No piso inferior constava a habitual zona de autógrafos, completamente vazia na hora em que visitei o FIBDA. Foi interessante imaginar aquele espaço repleto de gente dentro de algumas horas. As exposições não eram tão grandes como há 2 anos atrás, os espaços ficaram mais reduzidos e talvez por verba mais reduzida, a quantidade diminui também. Destaco o espaço dedicado aos "Filipes", muito bom mesmo, e ao local produzido para "Dog Mendonça e Pizzaboy" de Filipe Melo. Ficam algumas fotos desses locais e uma prancha da BD "O Pequeno Deus Cego", de David Soares e Pedro Serpa.








Para o ano há mais.
Até lá, muitas e boas leituras!


Mauro Bex : maurobindo

E ao 72, acabará...


DMZ, uma das minhas séries preferidas dos últimos anos, chegará ao fim no número #72. Costuma dizer-se que tudo acaba. Talvez seja uma contagem decrescente, sempre que algo começa. Ficará nas mãos de alguns tornar certas coisas eternas, se é que esse conceito possa ser considerado.

Enquanto dura, DMZ fascinou-me pela sua realidade crua, pela forma direta e sem receios como aborda uma guerra civil e todo um jogo de interesses que vai surgindo com o arrastar de um conflito, quantas vezes cenário real do nosso mundo.
O que o enriquece ainda mais, é ter como palco Manhattan., New York City, "The DMZ"...

Brian Wood e Ricardo Burchielli conseguiram fazer deste título um dos mais longos da história da Vertigo, tal como sucedeu com Sandman e Y: The last man. Com muita pena minha, os últimos números estão a chegar, findando no #72.

Senti que durante o percurso de DMZ, houve altos e baixos, como em tudo. Estou ciente da dificuldade de manter um título por tantos e tantos números, sempre na mó de cima. Os primeiros dois terços da história são soberbos. No último, verificou-se um decréscimo no enredo. Até hoje, li 9 dos 10 TPBs disponíveis. Foi o único trade que até hoje, aguardava com alguma ansiedade e curiosidade, sempre pronto para o fisgar assim que estivesse disponível.

Continuarei a seguir o trabalho de Wood e Burchielli. Do primeiro já acabo por fazê-lo, mas vou seguir este segundo com mais atenção ainda. Veremos o que estes dois andarão a "cozinhar" para os próximos tempos...

Boas leituras!


Mauro Bex : maurobindo

quarta-feira, outubro 26, 2011

Habibi

Ter ido ao FIBDA, entre muitas outras coisas, foi interessante para descobrir a nova história de Craig Thompson, "Habibi". O autor é conhecido pelo seu trabalho "Blankets", que há anos está na minha wishlist e ainda não tive oportunidade de lhe deitar as mãos...
Pouco ou nada sei deste novo conto de amor, a não ser o que li no sitio oficial do livro, que partilho convosco (basta clicar na capa).
A arte é algo de fenomenal! Uma das coisas que mais me impressiona em Banda Desenhada, é ver alguém trabalhar o desenho e a cor apenas em preto e branco. E Craig Thompson nesse campo é ímpar! Mesmo sem saber nada sobre o enredo, sei que o livro vale a pena somente pela arte a nível gráfico, um deslumbre para os olhos.

Boas leituras!











Mauro Bex : maurobindo

domingo, outubro 16, 2011

FIBDA´11

Parece que o FIBDA´11 está quase a começar.
De 21 de Outubro a 6 de Novembro, a BD ruma à Amadora. O pré-programa pode ser consultado no site oficial.





Mauro Bex : maurobindo

Tom Morello's Orchid

Eis uma breve sinopse do que saiu da cabeça de Tom Morello:

From the mind of musician Tom Morello (Rage Against the Machine, Audioslave, The Nightwatchman) with art by Scott Hepburn (Star Wars: Knights of the Old Republic), Orchid is the tale of a teenage prostitute who learns that she is more than the role society has imposed upon her.

When the seas rose, genetic codes were smashed. Human settlements are ringed by a dense wilderness from which ferocious new animal species prey on the helpless. The high ground belongs to the rich and powerful that overlook swampland shantytowns from their fortress-like cities. Iron-fisted rule ensures order and allows the wealthy to harvest the poor as slaves. Welcome to the world of
Orchid.

Para um preview, basta clicar na capa.

Boas leituras!






Mauro Bex : maurobindo

terça-feira, agosto 16, 2011

Parece que o Hellboy vai morrer...


Texto de Mike Mignola, criador de Hellboy, na newsletter da Dark Horse:


I've been planning this one for a long time. Well, sort of.

Almost from the beginning of Hellboy I knew that if the series went on long enough, I would eventually kill him. I didn't know exactly how or when, but I figured that when the time was right I'd know. I actually did kill him off in the middle of The Island, but it didn't take—it just wasn't quite his time yet.

When Hellboy quit the B.P.R.D. (at the end of Conqueror Worm) and ended up at the bottom of the ocean (The Third Wish), I could see we were headed in this direction. When Duncan came onboard to draw Darkness Calls, I told him I wanted him for a three-book arc and I knew the third book would end in Hellboy's death. I know back then I had a rough idea for the third book, but over the years its plot changed so many times—I'm sure Duncan must have heard me tell him half a dozen different versions of it over the years, and (I hope, for his sake) he must have just stopped listening after a while. I remember that at one point the Gruagach (the long-suffering pig-man) was going to become the major villain and he would be the one to kill Hellboy, but, as is so often the case, these characters don't always stick to the roads we make for them. Gruagach in particular took on a life (a very sad life) of his own, and the story sort of followed after him. I had to trust that he at least knew where he was going and it turned out that he did. When I asked Scott Allie (long-suffering editor) if I could have a couple extra pages for The Fury #3, it was so I could give Gruagach a proper exit. I just couldn't leave him hanging in that tree.

And speaking of hanging in a tree—that's probably where I'd have ended up if I'd tried to draw these last three books myself, so thank you, Duncan Fegredo. The simple truth is that Duncan is amazing. His storytelling is spot on, and he has a nearly inhuman ability to draw everything well. When I write for myself, I tend to avoid certain things, but with Duncan as artist I was free to write the story I wanted to write without worrying about how to draw Hellboy kissing a girl or what a helmet made of birds would look like. And, in my humble opinion, Duncan is one of the best artists working when it comes to giving characters real personality and emotion. I was spared writing a lot of awkward dialogue, because when Duncan draws two characters looking at each other, more often than not you can tell what they're thinking. I would say I'll miss writing for Duncan but, fortunately, I don't have to. While I will be taking over the ongoing Hellboy story line (I've always said that in my world, when characters die they just become more interesting) as both writer and artist, there are still a lot of untold stories from Hellboy's past—a simpler time when he didn't have to worry about being the Beast of the Apocalypse or king of England. Duncan's agreed to stick around and draw a bunch of those. I couldn't be happier.

And now I have to get back to the drawing table.

- Mike Mignola


Mauro Bex : maurobindo

sexta-feira, julho 22, 2011

The Hobbit


Já faltou mais! :))))
Os anões já estão escolhidos. Está a demorar para se ver o Smaug...




Mauro Bex : maurobindo

sexta-feira, junho 24, 2011

Feira Laica Internacional


É já este fim-de-semana, na Bedeteca de Lisboa.
Cliquem na imagem para mais informações.


Mauro Bex : maurobindo

domingo, maio 29, 2011

Ouf!!!


Ainda adormecido.


A descongelar da carbonite!


Tudo a postos.


Checking...


Bike assembled.


Pronto para voar.


Atitude...


Ares mais altos e em família.


Ponto de vista.


Ready to hunt some Rebel Scum!


Finalmente!!!
Quase um ano depois, o Scout Trooper with Speeder Bike saiu da toca. Ainda deve mudar de poiso, mas por enquanto já respira ar fresco. A carbonite estava dura...
Ficam as fotos para partilhar ;)


Mauro Bex : maurobindo